A Defensoria Pública do Espírito Santo (DPES) conquistou três premiações no XIV Congresso Nacional das Defensoras e Defensores Públicos (Conadep), realizado no Rio de Janeiro.
Dentro das cinco práticas exitosas premiadas durante a conferência duas foram do Estado. O primeiro lugar ficou com o trabalho “Da Lama à Luta: a busca da visibilidade da mulher vítima da mineração”, da defensora pública Mariana Andrade Sobral e do defensor público Rafael Mello Portella Campos.
O trabalho “O fogo de prometeu e o HC coletivo que reconheceu a tese dos 119% em unidades socioeducativas no Brasil”, assinado por Hugo Fernandes Matias, Thiago Piloni e Silva, Camila Dória Ferreira, Thaiz Rodrigues Onofre, Flávia Agnoletto Freitas, Renzo Gama, Gabriela Larrosa de Oliveira, Alex Pretti, Douglas Admiral Louzada, Ligia Marchesi Homem, Jamile Soares Matos de Menezes, Olivia Eleonora Lima e Silva Sofiato, Karina S. Silveira Ferreira e Isabel Tononi Castro recebeu menção honrosa.
“Apesar de ser o Estado que menos investe em Defensoria Pública, temos uma legião de defensores e defensoras, guerreiros e guerreiras, que dispensam amor, energia e força na luta pelos vulneráveis. Trouxemos três prêmios e o primeiro lugar veio para as mulheres atingidas pela lama pelo rompimento da barragem em Mariana”, declarou a defensora pública e presidenta da Associação do Defensores Públicos do Espírito Santo, Mariana Andrade Sobral.
O concurso de práticas tem por objetivo compartilhar internamente as experiências das defensoras e dos defensores, sob a perspectiva do exercício concreto de uma política institucional una, sólida e eficiente, em benefício direto da população. Ao todo foram apresentados 24 trabalhos por defensoras e defensores públicos de 11 estados.
Já no concurso de teses, o defensor público Douglas Admiral Louzada e a defensora pública Vivian Silva de Almeida conquistaram o terceiro lugar com o trabalho “Imprescritibilidade da pretensão de reparação civil pela prática de racismo e de discriminação racial”.