De acordo com a Política Nacional do Idoso, Estatuto do Idoso e Organização Mundial da Saúde (OMS), idoso ou idosa é todo indivíduo com 60 anos ou mais. Atualmente, 14,26% da população do Brasil está nessa faixa etária (dados FGV Social a partir dos dados do IBGE).
Hoje, 15 de junho, é o Dia Mundial da Conscientização da Violência contra a Pessoa Idosa. A data foi instituída em 2006 pela Organização das Nações Unidas (ONU) e pela Rede Internacional de Prevenção à Violência à Pessoa Idosa, em razão do crescente número de casos de violência contra as pessoas com 60 anos ou mais de idade.
Conforme aponta o balanço anual de 2019 do Disque 100, serviço que recebe denúncias relativas a violação de direitos humanos da Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, 30% das denúncias relatam violência contra pessoas idosas, sendo registradas 48.446 denúncias e um aumento de 29,3% em relação ao ano anterior. A negligência é a forma de violência mais relatada (41%), seguida da violência psicológica (24%); violência financeira (20%); violência física (12%); e violência institucional (2%). A mulher representa 66% das vítimas idosas e o ambiente doméstico 81%.
As defensoras e os defensores têm como missão prestar orientação e atendimento jurídico, social e psicológico às pessoas idosas vítimas de violência, em situação de vulnerabilidades e/ou que tenham seus direitos violados. A atuação da Defensoria Pública na área se dá por via judicial e/ou extrajudicial, atendendo as mais diversas demandas da pessoa acima de sessenta anos nas esferas civil, familiar e criminal, de forma a concretizar seus direitos, com especial ênfase para as questões ligadas à saúde, à assistência social, à convivência familiar, ao patrimônio e à moradia.
Ao longo da semana, haverá uma série de cards para expor tipos de violência contra o grupo.
Fonte: Anadep